Confesse suas falhas ocultas.
Chegue-se ao que considera repulsivo.
Ajude a quem acredita não poder ajudar.
Deixe ir aquilo a que está apegada.
Vá aos lugares que te assustam.
Conselho de seu mestre para
a iogue tibetana Machik labdrön
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O Buda disse que nunca estamos longe da iluminação, nem nos momentos em que nos sentimos mais perdidos. Mesmo as pessoas comuns, possuem a sabedoria ao seu alcance.
A sabedoria está em ter coração e mente completamente abertos aos sofrimento - nosso e dos outros. É a nossa capacidade inata de amar e de sentir compaixão.
Mesmo a pessoa mais cruel possui esse ponto sensível. Mas nõs o bloqueamos com comportamentos profundamente enraizados no medo. Erguemos muros de proteção feitos de preconceito, raiva, ânsi, indiferença, inveja e orgulho - sentimentos que nos afastam da felicidade.
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Podemos permitir que as circunstâncias da vida nos endureçam. Deixando-nos cada vez mais cheios de medos e ressentimentos, ou podemos nos tornar mais abertos em relação ao que nos assusta. Nos sempre temos escolha.
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Na maioria das vezes tentamos nos proteger através da raiva, do ciúme, da inveja, da arrogância e do orgulho. Mas não conseguimos vencer a incerteza e o medo com essas barreiras. Temos que aprender a nos relacionar com o desconforto usando outras ferramentas, como a bondade e a compaixão.
Os lugares que nos assustam - Pema Chödrön - Ed Sextantes*
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