O Buda disse que nunca estamos longe da iluminação, nem nos momentos em que nos sentimos mais perdidos. Mesmo as pessoas comuns, possuem a sabedoria ao seu alcance.
A sabedoria está em ter coração e mente completamente abertos aos sofrimento - nosso e dos outros. É a nossa capacidade inata de amar e de sentir compaixão.
Mesmo a pessoa mais cruel possui esse ponto sensível. Mas nos o bloqueamos com comportamentos profundamente enraizados no medo. Erguemos muros de proteção feitos de preconceito, raiva, ânsia, indiferença, inveja e orgulho - sentimentos que nos afastam da felicidade.
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Podemos permitir que as circunstâncias da vida nos endureçam. Deixando-nos cada vez mais cheios de medos e ressentimentos, ou podemos nos tornar mais abertos em relação ao que nos assusta. Nos sempre temos escolha.
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Na maioria das vezes tentamos nos proteger através da raiva, do ciúme, da inveja, da arrogância e do orgulho. Mas não conseguimos vencer a incerteza e o medo com essas barreiras. Temos que aprender a nos relacionar com o desconforto usando outras ferramentas, como a bondade e a compaixão.
Pema Chödrön
Olhar o nosso lado "escuro" e descobrir que, diferentemente da lua, este lado pode deixar de ser escuro, desde que olhemos para ele com profunda atenção e compaixão, compaixão por nós mesmos. Temos que olhar nossos medos e defeitos da mesma forma que olhamos as coisas triviais, sem preconceito, sem discriminação. É uma grande tarefa diária. É ter a atitude do cientista, que em sua pesquisa não discrimina dado nenhum para apenas no momento certo chegar a uma conclusão. Temos nossos medos e temos o medo de olhar o medo sem medo e digo, isto é apenas preconceito, podemos olhar nosso medo da mesma forma que olhamos nossos desejos queridos, posto que são a mesma coisa, sendo que o medo é o desejo de não perder o que se deseja (não perder). Num círculo, o círculo do medo. Mas há o círculo do dharma girando aqui e agora, e este engloba aquele.
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