sábado, 5 de setembro de 2009
Zendô ou Sôdô
Sala de prática. Sala de prática Zen. Sala de Zazen, sentar Zen.
Sentar. Quietude de corpo e mente.
Sala, corpo, mente... Um só.
Em ordem, alinhado, quieto, limpo.
Reverenciamos em gasshô antes de entrar. O fazemos com o pé contrario ao altar, assim não inclinamos as costas para ele. Deixamos a razão para trás.
Caminhamos em shashu , atentos, presentes.
Reverenciamos em gasshô, em direção ao zafú e logo aos colegas no restante da sala. Juntos crescemos retos como os pinheiros, nos polimos como os grãos de arroz.
Coluna reta, queixo encaixado para dentro, olhos repousam semi-abertos à 45º. Mãos em forma de mudra cósmico. Respiração abdominal.
Ombros para traz e relaxados, peito aberto. Aceitamos cada momento; aceitamos a vida assim como é. Somos vida.
Relaxados e confiantes. Firmes como uma grande montanha.
Percebemos o corpo, a respiração. Sentimos os odores e sons. Percebemos os outros... têm outros? Percebemos e sentimos com o Tandem, com o abdômen, não com a mente.
Três sinos tocam indicando o inicio do zazen.
O Monge passa, fazemos gasshô. Estamos atentos, conscientes de cada instante, cada momento.
Toca o sino novamente... fim do zazen.
Zendô reflexo da mente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário